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A GSI apoia a agricultura em todo o mundo com a maior presença global de fabricação e rede de representantes autorizados. Oferecemos aos nossos clientes soluções locais com experiência global.

Agronegócio - O que o futuro nos reserva?

Um ano que desafiou o mundo, 2020 mostrou a relevância do agronegócio para a vida e a saúde de todos.

Setor essencial, a continuidade da atividade agrícola ajudou sobremaneira a reduzir os impactos da pandemia na entrega de alimento e energia. O agro brasileiro não parou e ajudou a alimentar os brasileiros e o mundo todo.

Os produtores mais capitalizados, em função dos preços recordes das commodities, acima da média histórica ao longo do ano, a firme demanda externa e o elevado patamar do câmbio são os fatores que favoreceram a retomada dos investimentos na lavoura, apesar do cenário de pandemia.

Nesse processo, percebemos de forma clara e indiscutível a importância dos avanços tecnológicos que, nos últimos 10, 20 anos, foram aos poucos sendo embarcados nos equipamentos agrícolas, resultando no aumento da produção sem ampliação de área.

Houve uma mudança tremenda no campo e, hoje, o produtor consegue justificar o investimento em tecnologia, recebendo máquinas mais leves, que gastam menos combustível, o que reduz também o impacto ao meio ambiente. É a tecnologia embarcada, que afeta o resultado, trazendo retorno para o bolso do agricultor.

E essa é a principal tendência de futuro para o agronegócio: mais tecnologia, mais inovação.

Isso tudo com o objetivo de atender ao aumento de demanda mundial e local, trazendo ainda mais rentabilidade para o produtor rural.

São novas tecnologias que estão mudando a maneira com que trabalhamos, e o agro “absorve” muitas dessas mudanças, como vem sendo nas últimas décadas.

E o que vem por aí, tem na conectividade seu maior desafio, maior prioridade, propiciando não apenas a conexão entre as máquinas, mas do próprio produtor com o mundo.

CONECTIVIDADE NO CAMPO

Esse tempo de distanciamento social representou um divisor de águas para a agricultura também, impondo aprendizados que vão durar mais do que esse período. É um caminho sem volta.

A conectividade em áreas remotas é tema que ganhou relevância, especialmente para melhorar a capacidade de resposta e apoio ao cliente. Empresas – fabricantes e produtores – perceberam que precisam criar novas formas de interagir com os clientes e entre si.

O relacionamento virtual possibilitou que, mesmo à distância, as empresas continuassem desenvolvendo e lançando produtos, tecnologias novas, discutindo problemas. E o agricultor conseguiu acompanhar tudo isso, graças à conectividade.

O acesso a clientes a distância fortaleceu os canais de digitais, mostrando a importância de se manter a rede de atendimento conectada, olhando um pós-venda muito mais próximo do produtor.

O que ocorreu na pandemia veio para ficar!

A questão da oferta de serviços de telecomunicação nas áreas remotas, onde a produção agrícola acontece, onde pessoas estão trabalhando, se tornou evidente e essencial.

A situação vivida em 2020 colocou essa discussão em outro patamar, deixando um papel relevante para as políticas públicas que vão colocar a conectividade no campo com a mesma qualidade da cidade, como fator de comunicação para as pessoas que lá vivem, mas principalmente, como fator de produção para se alcançar uma atividade cada vez mais assertiva e com maior precisão.

Com isso, a agricultura 4.0 vai estar presente em todos os lugares e disseminada amplamente, promovendo a agricultura de precisão, com o apoio de drones, controle fitossanitário por meio de soluções tecnológicas, da inteligência artificial e da internet das coisas (IoT).

 

PROTAGONISMO DO AGRONEGÓCIO

Mesmo em meio a turbulências e com o cenário de pandemia, o agronegócio seguiu apresentando resultados positivos e, segundo especialistas, o setor vai continuar com esse protagonismo, de forma ainda mais acentuada, sendo o motor de recuperação da economia brasileira.

Como uma indústria “a céu aberto”, que depende de variantes climáticas, para produzir mais na mesma área, o produtor vai precisar seguir modernizando seus processos. A velocidade que se impõe agora já visa a tendência de que o Brasil terá que aumentar em 40% sua produção para atender parte da demanda mundial por alimentos.

O aumento da produtividade se apresenta como uma estratégia necessária para uma ampliação da oferta.

O Brasil se configurou em um centro de disseminação de tecnologia, referência no desenvolvimento agrícola. A cada ano que passa, o país supera seus recordes de produção, principalmente de grãos. E essa é mais uma tendência que vem se confirmando.

Estamos sendo mais eficientes. A eficiência agrícola culmina com mais modernização, com fabricantes aumentando seu portfólio e novas soluções que permitam a sustentabilidade econômica do produtor brasileiro.

 

SUSTENTABILIDADE E RASTREABILIDADE EM FOCO

Outro ponto colocado em perspectiva para o futuro do agronegócio é a sustentabilidade ambiental.

E a rastreabilidade é associada a essa questão.

Uma produção alimentar que tenha baixo impacto ambiental, com boas práticas agroecológicas e que possa ser dimensionada, monitorada e rastreada, atende a toda uma geração de consumidores que se importam e querem saber qual a origem e como foi produzido aquilo que compram.

A rastreabilidade surge no agronegócio como uma peça-chave para conquistar a confiança do mercado, está diretamente conectada com segurança alimentar. Com a monetização da sustentabilidade e da rastreabilidade, o produtor ganha mais em função de quão sustentável é a sua produção.

E não somente isso: por meio da implantação da rastreabilidade, o agricultor passa a ter acesso detalhado a dados que permitirão tomar decisões sobre produção e distribuição, aumento de produtividade e redução de custos e desperdícios.

Aqui, mais uma vez, entra a questão da importância da conectividade nas áreas remotas para que tudo seja dimensionável e rastreável.

 

A SERVITIZAÇÃO TRARÁ NOVAS OPORTUNIDADES

A transformação digital e a servitização têm alcançado diversos setores da economia.

E não é diferente no agronegócio, chegando ao produtor, nas diversas empresas nas cadeias produtivas agro e no negócio de insumos.

A tendência de agregar valor aos seus produtos, oferecendo serviços relacionados a eles, aqui também veio para ficar. Isso traz oportunidades e desafios.

Serviços estão sendo potencialmente desenvolvidos para agregar valor a atividades operacionais, como assistência técnica e acompanhamento de lavouras, com muita orientação para performance, resultados e otimização/redução de custos – o que é praticamente impossível de gerenciar sem tecnologia.

Além disso, serviços de dados e gestão, com uso de big data, auxiliam com recomendações e simulações para a tomada de decisão. E ainda, os serviços financeiros e de crédito, em muitos casos, com as instituições de bancos de fábrica.

 

PRESENÇA FEMININA NO CAMPO

Cada vez com mais frequência, a presença das mulheres será notada no agronegócio mundial.

Saindo do papel de apoio aos pais, maridos e filhos ao tocar a rotina caseira, as mulheres assumem agora o comando dos negócios.

Em importantes papéis na gestão administrativo/financeira desde cedo, elas agora tomam as decisões, mudam os rumos do negócio, gerenciam funcionários e buscam tecnologias e tendências para modernizar a propriedade.

E o resultado que esse novo olhar sobre o agronegócio vem trazendo é muito positivo.

De forma que, daqui pra frente, elas estarão cada vez mais ativas no campo. E merecendo todo o respeito.

 

OS FILHOS AGORA QUEREM FICAR NA FAZENDA

Na contramão do cenário que vivíamos nos anos 80, 90 e início dos 2000, em que os jovens “fugiam” do campo com a “desculpa” de estudar e buscar melhores oportunidades, vem se confirmando, nos últimos anos, a tendência de os jovens buscarem conhecimento nas áreas urbanas e, assim que se formam, voltam com muitos sonhos e projetos para a casa dos pais, para ajudar a tocar a propriedade.

Isso é resultado das novas oportunidades que o campo vem gerando, com a chegada de novas tecnologias e o crescimento do agronegócio como um todo, de forma que necessita de profissionais cada vez mais especializados para dar conta dos maquinários, processos e tecnologias.

Assim, os jovens veem no campo muito mais chances de um bom trabalho e uma remuneração digna, aliada a qualidade de vida, que soma tranquilidade e segurança ao dia a dia.

Sem falar nas facilidades desse jovem sair viajar e viver experiências mundo afora, trazendo mais know how para a propriedade e incrementando os negócios.

Nessa tendência da sucessão familiar, alguns pais produtores ficam um pouco assustados com a “voracidade” dos jovens por novas alternativas de produção. Mas, com calma e sabedoria, logo percebem a necessidade de modernizar para alcançar novos mercados e diferenciar-se num universo em que o produto do seu trabalho se tornou uma commoditie.

 

ÊXODO URBANO SEGUE FIRME PÓS-PANDEMIA

Um movimento que tem chamado atenção nos últimos tempos é o êxodo urbano.

Não a volta dos filhos do campo para a casa dos pais. Mas, sim, a ida de pessoas que nasceram na cidade e agora veem no agronegócio uma oportunidade de trabalho e renda mais atrativa que as vistas nos centros urbanos.

Para confirmar isso, basta conversar com corretores de imóveis especializados em venda de imóveis rurais. Eles comentam que essas pessoas buscam uma vida mais sossegada e segura, com valores pessoais diferenciados, voltados para viver com mais qualidade de vida e menos consumo.

Casais jovens, com e sem filhos, fazem parte desse público.

Sendo que, muitas vezes, nenhum dos dois tem formação em cursos da área agrícola. Revelando-se uma aposta no crescimento de pequenas propriedades de agricultura familiar e a produção de produtos orgânicos, para a venda em feiras e mercados especializados, com alto valor agregado.

 

EM RESUMO

A tendência é de que a produção agrícola brasileira siga sendo positiva, com boas safras.

A agricultura consolidou seu papel de destaque. A percepção sobre o setor está mudando, principalmente promovida por aqueles que consideram as boas práticas agroecológicas para melhorar sua relação produção x meio ambiente.

A busca da rastreabilidade alimentar no foco global é outra questão que merece atenção, especialmente, em função do olhar do consumidor mundial quanto à saúde do alimento, acompanhando a forma como foi produzido.

Para garantir essa sequência de boas previsões, a conectividade em áreas remotas vai precisar estar no foco das políticas públicas, possibilitando a agregação de valor, seja por meio de serviços aplicados às atividades relacionadas à produção, seja para conectar equipamentos ou o produtor ao que acontece no mundo.